quarta-feira, 7 de julho de 2010

Por que o bebê chora ao mamar: dor, fome, refluxo e outros problemas!

Especialistas esclarecem os motivos pelos quais o bebê cai no choro na hora da amamentação Por Andreza Emília Marino Amamentar deve ser um momento único entre mãe e filho – calmo, repleto de carinhos e trocas de olhares. Eis que todo esse clima de harmonia é quebrado quando o bebê desata a chorar compulsivamente. A mãe, seja ela de primeira viagem ou não, fica aflita por não saber exatamente a causa de tanto sofrimento. E o que era para ser algo extremamente prazeroso termina com a dupla nervosa e muito barulho. De acordo com o pediatra e gastroenterologista infantil Joaquim Carlos Soares D’Azevedo, “o choro, sobretudo na hora da mamada, é a maneira de o bebê dizer que algo não está como ele quer. Nem sempre é grave, mas precisa ser avaliado”. Nesses casos, os pais devem observar e pedir a ajuda do pediatra toda vez que se sentirem inseguros. “Ele é o profissional mais indicado para tirar as dúvidas”, diz Eduardo Carlos Tavares, neonatologista e professor adjunto do departamento de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ajudá-la nessa hora, listamos os principais motivos que levam a criança a abrir o berreiro no instante da amamentação. 1. Fome É a grande campeã entre as causas e geralmente acontece devido a outro fator associado, como dor ou mamada incorreta. A criança se irrita por não conseguir mamar e chora pela frustração e pela fome propriamente dita. “Quanto mais tensa a mãe ficar, pior. Não adianta querer que ele mame se estiver chorando. O ideal é acalmá-lo primeiro e depois oferecer o peito”, aconselha José Claudionor da Silva Souza, neonatologista da maternidade Pro Matre Paulista. 2. Cólica Esse é o bicho-papão dos três primeiros meses. Como a boca é uma imensa fonte de prazer para o bebê dessa idade, ele quer o peito para se saciar e também se acalmar. Muitas vezes, no entanto, quando o leite cai no estômago, vem mais dor. Causada por uma imaturidade do sistema nervoso e do digestivo, a cólica acalma quando o pequeno cresce um pouquinho. Enquanto isso, para amenizar os sintomas, os pais podem fazer massagens, colocar bolsa de água quente e, se o médico indicar, administrar remédios que aliviam as dores causadas pelos gases. 3. Dor Uma das mais comuns é a dor de ouvido. O pediatra deverá examinar e instruir os pais sobre a necessidade de usar medicamentos. Se não for uma infecção grave, aqueça com ferro de passar roupa uma fraldinha de pano e coloque sobre a orelha da criança. Além disso, evite que gotas de água entrem no ouvido do bebê na hora do banho e nunca use o cotonete para retirar a cera, pois ele pode empurrá-la para o fundo e até perfurar o tímpano.4. Má pega ou mau posicionamento na mamada Se a criança não está abocanhando a aréola do seio de forma correta, a mamada não é eficaz. Provavelmente, ele não suga o que gostaria. “Corrija a postura e encoste a barriga dele com a sua. De barriga para cima, ele ficará cansado muito rápido e estará numa posição desconfortável”, ensina Priscila Cavalcanti, especialista em amamentação. “Quem mama de forma inadequada normalmente não dorme bem nem ganha peso”, constata José Claudionor da Silva Souza. Caso esteja insegura, procure grupos de apoio ou fale com um especialista em aleitamento materno. http://www.bebe.com.br/

Mitos e verdades sobre o ganho de peso da criança!

Bebê gordinho é sinônimo de saúde? Crianças gordas serão adultos obesos? Magreza é sinal de doença? Fomos investigar esses e outros pensamentos populares para descobrir o que é mito e o que é verdade quando o assunto é a alimentação e a silhueta do seu filho Por Mônica Brandão Bebês que nascem gordinhos são mais saudáveis Mito. Os pais adoram ver o recém-nascido cheio de dobrinhas. Associam o excesso de fofura à saúde e falam com orgulho que o filho já usa macacão tamanho médio. Os médicos têm outra opinião e olham com desconfiança para quem nasce com mais de 4 quilos. Um dos temores é que a mãe tenha apresentado diabetes gestacional, uma doença silenciosa que pode não ter sido diagnosticada durante os nove meses. O diabetes pode causar ganho excessivo de peso, imaturidade pulmonar e problemas metabólicos no bebê. Outro receio é que esses pais tentem manter o padrão inicial de fofura e alimentem excessivamente a criança. Pode parecer cedo para falar em obesidade infantil, mas pesquisas recentes sobre o assunto comprovam que é mesmo no início da vida que o problema começa. E não é só isso. Um estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, EUA, com bebês de até 18 meses, concluiu que a obesidade pode atrapalhar o desenvolvimento motor da criança. O pequeno pode demorar mais para engatinhar e andar, por exemplo. Fatores genéticos também contam, então um bebê pode, sim, nascer gordinho e ser saudável. Os exames realizados na maternidade é que vão mostrar como está sua saúde. Criança magra só pode estar doente Depende. Esse é um clássico que os pais escutam dos parentes quando o filho é magro. Caso a criança apresente uma boa curva de crescimento, engorde mesmo que em ritmo bem lento, se desenvolva coerentemente com sua idade e não apresente nenhum problema - o que um bom pediatra pode investigar -, não se preocupe. E desculpem todos os tios, avós e irmãos cheios de experiência e boas intenções, mas apenas um médico pode avaliar se a magreza é consequência de uma doença. Existem crianças que por fatores genéticos serão mesmo mais magros (pelo que vão agradecer na vida adulta). Vai demorar ainda um bom tempo para nossa cultura assimilar o conceito de que crianças gordinhas não são necessariamente saudáveis. Isso, somado ao fato de que a maior reclamação nos consultórios pediátricos é "meu filho não come", leva muitos pais a comprar estimulantes de apetite e vitaminas para os filhos sem nenhuma orientação. Atenção: o excesso tanto de um quanto de outro pode prejudicar seriamente o desenvolvimento da criança. Então mamães fiquem ligadas. Mais informações acessem o site http://www.bebe.com.br/ Bjs