quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mitos e verdades sobre o ganho de peso da criança!

Bebê gordinho é sinônimo de saúde? Crianças gordas serão adultos obesos? Magreza é sinal de doença? Fomos investigar esses e outros pensamentos populares para descobrir o que é mito e o que é verdade quando o assunto é a alimentação e a silhueta do seu filho Por Mônica Brandão Bebês que nascem gordinhos são mais saudáveis Mito. Os pais adoram ver o recém-nascido cheio de dobrinhas. Associam o excesso de fofura à saúde e falam com orgulho que o filho já usa macacão tamanho médio. Os médicos têm outra opinião e olham com desconfiança para quem nasce com mais de 4 quilos. Um dos temores é que a mãe tenha apresentado diabetes gestacional, uma doença silenciosa que pode não ter sido diagnosticada durante os nove meses. O diabetes pode causar ganho excessivo de peso, imaturidade pulmonar e problemas metabólicos no bebê. Outro receio é que esses pais tentem manter o padrão inicial de fofura e alimentem excessivamente a criança. Pode parecer cedo para falar em obesidade infantil, mas pesquisas recentes sobre o assunto comprovam que é mesmo no início da vida que o problema começa. E não é só isso. Um estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, EUA, com bebês de até 18 meses, concluiu que a obesidade pode atrapalhar o desenvolvimento motor da criança. O pequeno pode demorar mais para engatinhar e andar, por exemplo. Fatores genéticos também contam, então um bebê pode, sim, nascer gordinho e ser saudável. Os exames realizados na maternidade é que vão mostrar como está sua saúde. Criança magra só pode estar doente Depende. Esse é um clássico que os pais escutam dos parentes quando o filho é magro. Caso a criança apresente uma boa curva de crescimento, engorde mesmo que em ritmo bem lento, se desenvolva coerentemente com sua idade e não apresente nenhum problema - o que um bom pediatra pode investigar -, não se preocupe. E desculpem todos os tios, avós e irmãos cheios de experiência e boas intenções, mas apenas um médico pode avaliar se a magreza é consequência de uma doença. Existem crianças que por fatores genéticos serão mesmo mais magros (pelo que vão agradecer na vida adulta). Vai demorar ainda um bom tempo para nossa cultura assimilar o conceito de que crianças gordinhas não são necessariamente saudáveis. Isso, somado ao fato de que a maior reclamação nos consultórios pediátricos é "meu filho não come", leva muitos pais a comprar estimulantes de apetite e vitaminas para os filhos sem nenhuma orientação. Atenção: o excesso tanto de um quanto de outro pode prejudicar seriamente o desenvolvimento da criança. Então mamães fiquem ligadas. Mais informações acessem o site http://www.bebe.com.br/ Bjs

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